O ministro Ricardo Lewandowsky, do STF (Supremo Tribunal Federal), negou nesta sexta-feira (13) pedido da defesa do senador Demóstenes Torres (sem partido-GO) para anular o poder de prova das gravações que o ligam a Carlinhos Cachoeira, acusado de explorar jogo ilegal.
As gravações foram realizadas durante a Operação Monte Carlo, da Polícia Federal, que levou Cachoeira à prisão.
Demóstenes havia pedido a anulação das gravações e a paralisação das investigações ao argumentar que, por ter foro privilegiado*, não poderia ter sido monitorado sem o aval da corte.
"Em liminar, o ministro considerou que não era o caso de suspender o inquérito. Um ministro não pode liminarmente tornar nulas as provas. O pedido era para paralisar as investigações até o julgamento do mérito".
Demóstenes planejava esperar a anulação das provas pelo STF para discutir uma eventual renúncia. Com a liminar, a expectativa é que o senador se mantenha no cargo para manter o foro privilegiado no Supremo.
O parlamentar responde a processo por quebra de decoro parlamentar no Conselho de Ética do Senado que pode resultar na cassação do seu mandato.
* Foro Pvilegiado: Privilégio concedido a autoridades políticas de ser julgado por um tribunal diferente ao de primeira instância, em que é julgada a maioria dos brasileiros que cometem crimes.
Nota do blog: Na minha humilde opinião um tremendo papelão esse do senador, um protagonista do direito, era para estar defendendo o povo brasileiro contra a corrupção, contra os politiqueiros que apenas querem se locupletar da política, agora atolado até o pescoço em falcatruas. O caso deve ser apurado minuciosamente e os culpados punidos com todo o rigor da Lei, casos como esse não devem ficar impunes, a sociedade necessita de respostas urgentes tanto do legislativo como do judiciário.
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