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segunda-feira, 30 de abril de 2012

Política: Qual o papel de uma oposição?


 “A oposição política realmente é algo central não apenas para o funcionamento dos regimes democráticos como também para a própria caracterização do que seja um sistema democrático”.
                                                                                                                                                                       Paulo Peres

Há um consenso entre os especialistas de que os regimes democráticos devem atender a dois critérios: o primeiro reúne o grupo de direitos a que se refere o termo “cidadania”. O segundo seria a máxima participação política de grupos variados, entre a população, por exemplo, e do que hoje se chama oposição política.

Sem oposição, não há fiscalização, não há pressão social por novas demandas, não há um fundamento para que a democracia continue funcionando. O papel da oposição é informar ao público e trazer à tona o que ela considera correto ou incorreto nas políticas do governo.

Sabemos o quanto é difícil fazer oposição em uma cidade dependente, economicamente, como Pau dos Ferros; onde o adesismo ao governo é tentador e quase incontrolável para a maioria das pessoas.

Difícil ainda separar quem, verdadeiramente, dentro da oposição não está apenas querendo “pegar carona” para chegar ao poder e se locupletar com a política.

Pau dos Ferros vive hoje algo inédito no cenário político, nunca na história do município um grupo oposicionista esteve tão forte e unificado, são dez partidos, (PMDB, PSB, PT, PR, PSDB, PRB, PC do B, PSDC, PV e PP) com o mesmo pensamento.

Os líderes todos na mesma sintonia, falando a mesma língua e discutindo “democraticamente” ações que deverão ser tomadas.

Erroneamente alguns “pseudo-alfabetizados” questionam que a oposição está inerte e não progride nas discussões. Sugiro a esses que procurem ler mais, conhecer o que é política e seu papel junto à sociedade, sugiro ainda que se aprofundem também na busca pelo saber de “como me portar estando na oposição”.

A oposição não é, nem deverá ser um governo paralelo, realizando atribuições exclusivas do estado.

A oposição pauferrense caminha a passos largos, trabalha de forma consciente, de forma coerente e cumpre seu verdadeiro papel no cenário político hodierno.
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 “Só pode fazer oposição, quem tem posição e coragem para defendê-la”.

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