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terça-feira, 17 de abril de 2012

Saldo de empregos no RN continua negativo



No primeiro trimestre do ano, foram admitidos no estado 45.712 trabalhadores e demitidos 47.842. A diferença rendeu um saldo negativo de 2.130 vagas. A indústria de transformação e a agropecuária foram os setores que mais cortaram postos de trabalho.

Na indústria, as demissões ficaram concentradas nas indústria têxtil, de confecções, de alimentos e na química, influenciadas, nestes últimos casos, pela produção de açúcar e álcool. Em período de entressafra e cada vez mais mecanizando o corte da cana, o setor sucroalcooleiro demite.

Apenas de janeiro a março a indústria química dispensou 1.511 trabalhadores no RN. Já a têxtil e de confecções cortou 854 vagas e não há previsão de recuperação breve, na avaliação do  presidente da Federação das Indústrias do RN, Amaro Sales. Na visão dele, o principal gargalo das fábricas, a concorrência com a China, precisa ser combatida e as recentes medidas do governo federal, para desonerar a folha de pagamento, reduzir tributos e o custo do crédito surtirão pouco efeito no mercado de trabalho do estado. Ele projeta que a construção civil, por outro lado, registrará melhor desempenho estimulada pelas obras relacionadas à Copa de 2014 e à construção de parques eólicos. 

Os setores de comércio e  serviços também se destacam. Até março, foram os dois juntos os que mais geraram empregos no estado. Apesar de ter desacelerado em relação a 2011, a movimentação de turistas em Natal ajudou a puxar os números para cima, segundo o presidente da Fecomercio RN, Marcelo Queiroz. 

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